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(O campeão olímpico Michael Phelps dá um pega num bong) |
A notícia é uma boa nova para atletas como o canadense Ross Rebagliati, medalha de ouro em snowboarding nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998 em Nagano, no Japão. Flagrado com maconha no sangue no anti-doping, Rebagliati por pouco não perdeu a sua medalha. Mas, após confessar ter fumado baseado e pedir desculpas, o atleta manteve a vitória. Hoje, aos 42 anos, o canadense resolveu se dedicar ao plantio de maconha para uso medicinal e irá abrir sua própria loja no próximo mês, com o sugestivo nome de Ross Gold. Quando o nadador Michael Phelps foi flagrado fumando maconha, Rebagliati saiu em defesa do colega dizendo: “Ei, isso tem zero caloria, é totalmente diet!”
Assim como Phelps ou Rebagliati, muitos outros atletas foram relacionados ao uso recreativo de maconha. Cientificamente, é uma tolice associá-la ao doping, porque reduz a coordenação motora e os reflexos; prejudica a concentração e a noção de tempo; e reduz a capacidade máxima de exercício, resultando em aumento da fadiga. Quer dizer, não melhora em nada o desempenho, embora, com a legalização nos EUA, comecem a aparecer depoimentos de atletas amadores sobre as vantagens de usar maconha antes de praticar exercícios ao ar livre, como andar, escalar ou nadar. Em termos competitivos, porém, a maconha seria um doping ao contrário.
No Brasil, nomes como Giba e Estefânia, do vôlei, foram flagrados com traços de maconha no anti-doping. No futebol, Jardel, Renato Silva e André Neles. E o que dizer deste vídeo de Ronaldo Fenômeno?
Nos últimos tempos, vários lutadores do UFC têm testado positivo para maconha no anti-doping. Em fevereiro do ano passado, o norte-americano Nick Diaz foi suspenso dos ringues por um ano ao ser flagrado com a erva no organismo pela segunda vez, mas parece não se importar com as críticas. Tanto é que, logo após a suspensão, postou uma foto nas redes sociais com um envelope contendo maconha e seu nome escrito. O lutador afirma, com razão, que em seu Estado natal, a Califórnia, o uso medicinal da maconha é permitido. Mas qual é exatamente a “doença” de Nick? Talvez stress.
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(a erva medicinal de Nick Diaz) |
E eu faço opinião de Cynara Menezes a minha:
"Para mim, a maior vantagem de saber que atletas de sucesso fumam maconha é pôr fim à hipocrisia geral em relação à erva. Em geral, o fumante de maconha é associado à preguiça, à vagabundagem, à indolência. Mas se até campeões olímpicos usam e isso não os prejudica, cada vez faz menos sentido a proibição."
E você caro leitor? O que você acha?
De: LucLopes. Fonte:http://socialistamorena.cartacapital.com.br